Passamos 11 dias na Suíça e vou compartilhar toda nossa experiência com vocês!
O que é preciso para entrar na Suíça?
Atualmente, brasileiros não precisam de visto para entrar na Suíça. Contudo, lembro que nossa viagem foi realizada em março de 2025 e que a qualquer momento poderá passar a ser exigido o ETIAS, uma autorização eletrônica de entrada do país. Aconselho então verificar sempre os documentos exigidos antes de viajar.
Que moeda levar para a Suíça?
A moeda da Suíça é o Franco Suíço (CHF) e é utilizada em todo país. Cartões de crédito e débito internacionais são aceitos em praticamente todos os lugares, mas é sempre bom ter moeda local para algumas situações.
Leve Euro e vá trocando aos poucos durante a viagem conforme forem precisando, pois caso sobre em Franco Suíço dificilmente conseguirá trocar depois. O Euro é aceito em alguns lugares, mas mesmo quando aceito, o troco é devolvido em Franco Suíço, e a conversão geralmente não é das melhores.
Nossa entrada no continente europeu foi pela Itália, pois conseguimos uma passagem melhor para Milão. De lá pegamos um trem para entrar na Suíça.
Dividimos nossos dias por lá da seguinte maneira:
4 noites em Zermatt, 3 noites em Interlaken, 2 noites em Lucerna e 2 noites em Zurique. Essa divisão funcionou bem para o nosso objetivo de viagem, vou desenrolar essa viagem todinha aqui 😉
Como planejar sua viagem para a Suíça?
A primeira etapa é decidir que tipo de Suíça você quer conhecer, pois ela é completamente diferente no inverno e no verão. É claro que existem as estações intermediárias, mas a ideia é que você decida se vai querer explorar a Suíça com calor, lagos e trilhas, ou com neve e pistas de esqui.
Uma vez decidido o perfil da viagem aconselho explorar blogs e vídeos para conhecer as cidades e o que elas tem a oferecer e entender que lugares principais vai querer visitar.
Assista o conteúdo completo da viagem no link do Instagram ao lado:
A Suíça funciona de forma diferente durante as estações e conforme os tipos de passeios, atrações etc. Acho super válido ter um aconselhamento de um especialista para ajudar a ajustar o roteiro e evitar perrengues.
Nós fizemos uma consultoria de uma hora com a Fabi, da Agência Fabi Travels, que mora e trabalha com roteiros no país há anos. Ela foi super assertiva e eficiente, e para quem quiser um roteiro ainda mais completo ela também faz roteiros personalizados.
Outro detalhe a ser pensado é se deseja fazer os trens panorâmicos como o Glacier Express ou o Bernina Express. Como ele fazem trajetos fixos, você talvez tenha que adicionar uma ou outra cidade para encaixar o passeio.
Mas não esqueça de verificar disponibilidade antes do trem, pois eles costumam esgotar rápido. As vendas abrem 90 dias antes da data de embarque, então se programe para fazer o roteiro antes e comprar os trens com antecedência.
Outro fator a decidir é como se locomover dentro do país. Nós optamos por utilizar o transporte público por diversas razões:
- Fomos no inverno e não queríamos ser surpreendidos por uma nevasca. Vamos combinar que brasileiros não tem experiência em dirigir na neve né?
- Não queríamos ter preocupação de estradas, gasolina e estacionamento.
- Após muito pesquisar vimos que os trens são lindos e super fáceis de usar, além de terem as melhores vistas da Suíça!
Como se locomover na Suíça?
Você pode alugar um carro ou utilizar transportes públicos, o que foi a nossa escolha. Se estiver buscando passeios mais privados o carro é a opção, mas se estiver em busca de praticidade o transporte publico é sem sombras de dúvida a melhor escolha.
Os trens são lindos e confortáveis, sem contar que eles oferecem as melhores vistas da viagem! Não queríamos nos preocupar em dirigir em estradas desconhecidas, e ter preocupações como locais permitidos para estacionar, ou dirigir na neve etc.
O transporte publico na Suíça é extremamente organizado. Tanto os trens quanto os ônibus saem em horários pontuais, e geralmente são sincronizados, o que ajuda muito no planejamento de um roteiro mais preciso.
Se você optar pelo transporte público, o país possui um passe chamado Swiss Travel Pass, uma única taxa que dá acesso ilimitado a uma vasta rede de transportes públicos, incluindo trens, ônibus e barcos, permitindo que você viaje livremente entre cidades dentro do país.
Passeio a Gornergrat em Zermatt (o Swiss Travel Pass dá 50% de desconto) I Fotos: Andréa Reis
Um dos grandes atrativos do Swiss Travel Pass é praticidade e conforto que ele oferece, pois uma vez que adquirido ele irá gerar um QR code único que você irá apresentar toda vez que for embarcar em qualquer transporte, não precisando se prender em horários fixos de tickets dando muito mais liberdade para seu roteiro.
Por exemplo, se estiver em uma cidade e decidir ficar um pouco mais, ou se atrasar por algum motivo, com o passe não teria problema, pois você poderia pegar qualquer trem a qualquer momento. Já sem o passe você acabaria perdendo o ticket e tendo que comprar outro, além de diminuir o estresse da viagem amarrada em horários.
Um outro grande benefício é o conforto de não ter que perder tempo procurando onde comprar os bilhetes, nem enfrentar filas nas estações. Basta ir direto para a plataforma indicada no app e seguir viagem.
O Swiss Travel Pass também proporciona descontos em diversas atrações turísticas, como museus e passeios de barco, além dos trens panorâmicos que são uma atração à parte. Os famosos Glacier e o Bernina Express também estão incluídos no passe, sendo cobrada apenas uma taxa para reservar o assento.
Se seu desejo é conhecer esses passeios de trem, aconselho que reserve com antecedência pois são muito procurados, e os assentos esgotam rápido.
Você pode adquirir o passe na internet ou em qualquer estação de trem. Os passes estão disponíveis para serem usados em 3, 4, 6, 8 ou 15 dias consecutivos, e você pode optar por primeira ou segunda classe. As duas classes são ótimas, a primeira acaba sendo um pouco menor tendo um pouco mais de exclusividade.
Uma opção bem interessante é o Swiss Travel Pass Flex, categoria que lhe dá opção de usar os mesmos dias só que não consecutivos durante um período de 1 mês. Mais uma excelente opção para dar mais liberdade e flexibilidade para seu roteiro.
Além de todos esses benefícios o passe ainda gera uma economia, ficando mais barato do que comprar os tickets individualmente.
Outra dica super importante para facilitar muito sua locomoção no país é o app SBB.
Nele você consegue visualizar todos os horários de saídas de todos os trens. A SBB (Companhia Ferroviária Federal Suíça) circula por toda a Suíça, com linhas de longa distância e redes urbanas (S-Bahn). A SBB também opera em aeroportos, como em Zurique e Genebra. Além disso, a SBB tem parcerias para transporte em áreas próximas à fronteira, como com a SWISS.
Outro app que utilizamos muito durante a viagem foi o Google Maps, pois ele não só dá informações dos trens como conecta uma trajetória completa com outros meios de transporte, indicando horários precisos de saída e localização no mapa em tempo real.
Como economizar na Suíça
A Suíça não é um país barato, principalmente quando convertido para o Real, então aqui vão algumas dicas bem úteis para curtir sua viagem sem falir! Rsrs
Não compre água! Isso mesmo, a água da Suíça é potável e você pode encher sua garrafinha na pia do banheiro, inclusive eles deixam sinalizações em alguns hotéis reforçando a informação. Uma garrafinha de água custa em média CHF 5,00, que dá em média R$35,00, ou seja, beber água da bica é uma baita economia.
Use e abuse dos mercadinhos para o almoço. O horário do almoço acaba sendo mais corrido por estar bem no meio dos passeios, e os mercadinhos possuem sanduíches, snacks, pães, queijos e refeições prontas como saladas e até comida japonesa. As refeições prontas são muito comuns por lá e consumidas muito pelos próprios moradores, principalmente nos dias de sol.
Basta abrir um sol e você verá cada escada, banquinhos, parques e praças lotados de suíços comendo suas refeições ao ar livre. O Coop é mercado bem presente em todo país e você o encontrará com bastante facilidade, ele é um mercado bem completo com preços bem razoáveis.
Essa vai para os amantes do vinho! Preparem os bolsos nos restaurantes, o menu de vinho nos restaurantes é de cair da cadeira e provavelmente irá reduzir seu consumo em termos de quantidade, pois a garrafa é cara e a taça vem muito pouco. Eu e meu marido amamos vinho e consumimos praticamente todos os dias enquanto estamos viajando, mas realmente ficamos impressionados com os valores nos restaurantes, uma média de CHF70,00 para cima.
Uma das soluções é novamente explorar e fazer proveito dos mercados, no Coop a média dos vinhos é de CHF 15,00 uma baita economia.
Use o Swiss Travel Pass, um dia circulando pela Suíça comprando tickets de trem provavelmente irá pagar o mínimo de 3 dias do passe.
Se programe para uma mala completa. O Franco Suíço não nos favorece enquanto brasileiros que recebem em Real, então não deixe nada essencial para ser comprado lá, especialmente roupas e acessórios de neve.
Na verdade, esses itens são caros no mundo todo, e sempre que viajo opto por alugar, pois além de sair mais em conta, sempre estou com um look novo.
Nosso roteiro de 11 dias na Suíça
Após assistir muitos vídeos e ler inúmeros blogs sobre viagens para a Suíça definimos nosso roteiro da seguinte maneira.
- Zermatt – 4 noites
- Interlaken – 3 noites
- Lucerna – 2 noites
- Zurique – 2 noites
Cada roteiro é único e individual por isso pesquisar e contratar um consultor experiente pode mudar completamente a sua experiência.
Acompanhe mais de cada cidade aqui que será postada a cada semana!
Durante toda a viagem utilizamos o chip da O Meu Chip que funcionou super bem inclusive no topo da montanha!
Quer saber mais sobre as cidades que visitei?
EM BREVE
Clique para saber mais sobre:
- Zermatt * em breve
- Interlaken* em breve
- Lucerna* em breve
- Villa Honegg* em breve
- Zurique* em breve
Oi! Gostei !!!
Gostei muito do conteúdo, obrigada!
que bom que gostou!